terça-feira, 29 de junho de 2010

O OLHAR OD ANIMAIS


O OLHAR DOS ANIMAIS

Vão pensar que eu só sei falar e pensar em animais. Estarão 50% corretos. Não posso impedir meus pensamentos.
Acontece que eu ia passando pelo Rio das Pedras, lugar bem pobre, mas que corta caminho para a Barra da Tijuca, no caso de ir-se pegar o tunel para a zona sul.
Meu marido dirigia e eu então apenas olhava para fora. Foi quando vi um cão preto mais ou menos do tamanho de um labrador. Era um SRD, pelo liso e orelhas abaixadas. Ele andava bem juntinho do muro com a cabeça arriada olhando para o chão. Não vi seus olhos. Todo o seu aspecto era de tristeza, de abandono. Me veio na mente um ser humano sozinho, abandonado triste por não ter ninguém. Isso existe muito , sabemos disso.
Não esqueci a cena, porque estava tão clara a tristeza daquee cão que se eu tivesse um quintal grande, certamete ele agora estaria de cabeça e orelhas em pé, num lar de quem o trataria com amor. Mas, infelizmente nao tenho nem quintal grande, nem saúde para fazer isso. Fico triste de pensar que algum dia ele pertenceu a alguém que o jogou fora feito lixo.Apesar de estar na rua, ele era bonito.
Costumo olhar bem nos olhos dos animais. Podemos ver a diferença entre um bicho que é bem tratado e amado do olhar de um abandonado ou até maltratado.
Eles não sabem falar, mas falam muito bem com os olhos. Não precisa muito esforço para se entender o que desejam dizer com os olhinhhos.
Tenho muita pena das pessoas que vivem na beira da miséria. Mas tenho também muita tristeza de ver um animal que não faz mal a ninguem nem em atos , nem em pensamentos como os seres humanos. Assim continuo na minha idéia, posso até estar errada, não sou dona da verdade, de que crianças e animais jamais deveriam sofrer absolutamente, nem ter doenças. Simplesmente não deveriam sofrer. Só posso dizer que a imagem daquele cão preto andando cabisbaixo pelo cantinho do muro, não me saiu da mente, e penso que deve ser muito triste, pois os animais tambem têm tristezas, não ter para onde ir, uma casa para voltar. Enfim, não tenho mais 20 anos, senão eu daria um jeito de colocá-lo na garagem de casa e em cima da garagem também. As coisas ficaram dificeis para mim e antes de fazer algo, tenho que pensar se poderei ir até o final. Espero que aquele cão tenha encontrado alguém bondoso que lhe ampare. Enfim....não se pode consertar o mundo e nem abraçar todas as causas que gostaríamos. Só resta pensar positivo para também não sofrer por não poder fazer nada. Pobres animais!!!
TEXTO DE NAJA

segunda-feira, 28 de junho de 2010

EU AGRADEÇO VICKY


EU AGRADEÇO VICKY



(DEDICADO A MINHA QUERIDA E MUITO AMADA COCKER SPANIEL)



Eu agradeço pela sua vida
Agradeço pela sua amizade, fidelidade e dedicação.
Eu agradeço o modo de me receber quando voltava para casa
Agradeço seu olhar de amor infinito
Agradeço as brincadeiras que fazíamos juntas com bolinhas e os chinelos
Agradeço a demostração de alegria ao me receber
Seu olhar de ternura, sua personalidade forte.
Agradeço os doze anos que conjugamos uma amizade que nenhum ser humano
seria capaz de dedicar-me.
Sua doação completa.
Sinto muita falta, minha Vicky, de seu latido rouco
De sua inocência, minha pequenina
Sinto tanta falta de você e sentirei para sempre
minha queria VICKY, minha Vicotinha.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

NOITE ESCURA



NOITE ESCURA

Nenhuma luz, nada, no céu as estrelas não brilham mais, a lua escondeu-se, recusa-se aparecer. Tudo é silêncio. Pássaros negros aguardam nos galhos secos das árvores por suas refeições que ainda não morreram, mas a morte se faz presente na fome, na miséria, na sede, no caos. A garganta arde, a cabeça dói, já não existe mais esperança, tudo acabou em rápidos momentos. Então ....vem a paz, a grande paz sonhada, o final.

sábado, 12 de junho de 2010

MESMICE




mesmice

As pessoas apressavam-se em ir para
casa, tomar um banho quentinho e descansar após um dia de trabalho
exaustivo.
Ela pegou seu carro e sabia que ia enfrentar um trânsito lotado, engarrafamentos em vários pontos da cidade até sua casa. Ligou o rádio que mal ouvia, apenas para diversificar seus pensamentos para outro momento.
No trabalho era muito reservada, calma, calada e até tímida. Não tinha amigos, apenas colegas de sala. Não frequentava grupinhos para almoçar ou sair após o
expediente.
No principio alguns achavam que ela era anti social, e mal a cumprimentavam,
Mas com o passar do tempo, perceberam que ela era uma pessoa simples, muito
inteligente, mas com algum problema que não falava a ninguém.
Não era casada, seus pais haviam ficado em seu cidade de origem e ela veio sozinha tentar a vida no Sul. Falava inglês, francês e espanhol e esperava um emprego que pudesse viajar como secretaria executiva ou assistente. Era competente, então por que era sempre tão calada, tão triste? Às vezes tinha-se a impressão que ela estava longe, distante dali, como se fosse possível transportar-se para outro lugar onde,
quem sabe, estaria sua alegria!!
Na verdade, ela era um enigma para seus colegas de trabalho. Antes de subir para seu apartamento, ela fazia um rápido lanche na confeitaria perto e depois ia para sua cama, ligava a TV e via qualquer coisa até chegar o sono.
A vida era uma mesmice. Ela já estava cansada de tudo sempre igual. Sentia saudades de sua família, de sua Terra, dos amigos que havia deixado por lá e dos passeios pelos campos verdes, acompanhada por seu cão.
Certo dia recebeu uma carta de seus pais avisando que o lindo cão havia ficado doente e apesar de todos os esforços não resistiu e morreu.
Ela chorou muito por não estar junto dele e por saber que quando voltasse não o encontraria mais.
Já se fazia tarde, mesmo assim ela pegou o carro e foi dirigindo pela auto estrada até sua cidade. Foi visitar o túmulo de seu amiguinho. Passou três dias por lá, plantou um jardim em volta do túmulo de seu amigo, com flores coloridas, alegres como ele sempre havia sido com ela. Dentro de si, havia um grande vazio, saudade, indecisão sobre que atitude tomar na vida, ficar na cidade grande ou voltar para sua família em sua cidade natal.
Uma névoa, prenúncio de chuva fina começou a cair na serra e ela diminuiu a velocidade em que dirigia.
Acidentes acontecem. Um carro em alta velocidade derrapou e veio com velocidade para cima dela o que fez com que desgovernada batesse num muro de pedra de uma casa. A buzina ficou tocando com sua cabeça caída em cima até que os bombeiros a fizesse parar. No chão havia caído uma carta que foi lida por seus pais. Ela se despedida do emprego para voltar para casa definitivamente, sim...
Ela voltava, mas para junto de seu tão amado cão. Um irresponsável pos fim a uma vida com futuro, que ainda andava em busca de si mesma, em busca de seu equilíbrio.
O enterro foi simples, mas com muitas flores coloridas para faze-la feliz onde quer que fosse.

MESMICE

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ESTRELAS de Vladimir Maiakovsvy


ESTRELAS

Se as estrelas se acendem
será porque alguém delas precisa?
Por que alguém as quer lá em cima
será que alguém por elas clama
por esse brilho de pérolas
Sim!
Eis me aqui em tormentos
ao raiar desse sombrio dia
no âmago da poeira desta galáxia.
Sim, eis-me
A beira do precipício
a espera de um sinal celestial
Sim, eis-me aqui
na quase certeza do fim das horas
na ânsia do beijo perdido, partido!

Imploro!
Preciso absolutamente
duma estrela lá no alto

Juro
Eu não posso mais suportar
a tortura de um céu sem estrelas!

Levanto-me entre anseios e cambaleios
na certeza insana do passo firme
e um falso sorriso ao transeunte
“Bom Dia” espaça pelo canto do lábio
dissipando-se a dor no orvalho matinal

Escutai, pois!
Se as estrelas se acendem
é porque alguém delas precisa

Na verdade, cada noite,
é indispensável que
sobre todos os tetos,
uma única estrela, pelo menos, se alumie.
VLADIMIR MAIAKOVSKY

ENCONTRO CASUAL


ENCONTRO CASUAL


Um encontro casual; uma troca de
olhares profundos em poucos momentos
em determinado dia que saía do trabalho
para casa. Caminhava para
o estacionamento, devagar, sem pressa,
havia tido um dia satisfatório, e estava
satisfeita comigo mesma. Em minha
direção ele vinha caminhando também
a passos largos, porém sem pressa. Por
um instante nossos olhos se fixaram e vi
naqueles olhos negros, uma beleza e um
brilho diferente, e senti que meus olhos
também o fitaram com a mesma intensidade.
Espantada, pela beleza do olhar, curiosa,
olhei para trás e ele estava parado me fitando.
Caminhei para a garagem e saí. Ao passar por
ele, recebi um lindo sorriso e um aceno. Sorri
e dei um toque na buzina. Meu coração disparou
pelo desconhecido, e não entendi o porquê.
No dia seguinte, se coincîdência ou não, lá estava
ele no mesmo lugar, mas um pouco mais perto
da entrada da garagem.
Desta vez pude ver seus olhos bem mais perto
e senti um calafrio percorrer meu corpo. Fitei
seus olhos e foi como se falássemos um com o
outro sem dizer palavra. Em seus lábios um
ligeiro ar de sorriso o que o tornava muito
mais bonito. Estava fascinada por aquele
estranho, moreno, alto, magro, seus cabelos
muito finos caíam um pouco na testa, muito
negros; ele era um homem de chamar a atençaõ
e ainda porque parecia ser muito simples e até
um pouco timido.
Tivemos vários desses encontros casuais,
e sempre ao passar por ele de carro, acenava
como se fõssemos velhos conhecidos. Neste dia,
jogou um beijo com a mão e eu respondi ao aceno.
Foi no sinal da semana que aconteceu. Eu já
caminhava em direção a garagem e ele veio
andando vagarosamente em minha direção.
Eu, com o coração aos pulos fui andando para
perto dele, e nossos olhos, apenas nossos olhos
se fitavam intensamente. Quando ficamos perto,
ele me abraçou ternamente, sem dizer palavra,
acarinhou meus cabelos e com suavidade e muita
ternura me beijou. Nesse instante me senti fora do
chão. Não sentia nada, não ouvia nada em volta,
apenas me deixei envolver pelo seu beijo doce, meigo, carinhoso.
Depois com um abraço forte, olhou fixamente em
meus olhos e com uma voz rouca, emocionada e
baixinho disse que na semana estaria ali novamente e conversaríamos.
Em seu olhar, em suas palavras, seu jeito de me
abraçar, havia algo de tão sincero, fantásticamente
original e eu nunca tive uma experiência desse jeito.
Estava alí o homem que sonhara encontrar, seu
tipo, seu beijo, seu abraço, aqueles olhos significativos,
tanta a emoção que me passou!
No caminho de casa fiquei pensando no acontecido,
não sabia seu nome, não sabia quem era. Provavelmente trabalhava por ali também. Usava terno, bem vestido,
o tipo que , apesar do calor parecia ter acabado de
tomar banho. Mesmo assim, sem estar acostumada
com situações assim, na segunda feira ao chegar
para o trabalho, mudei de garagem. Mudei para
outra entrada em que por isso teria que dar uma
volta , fazer um retorno para pegar a minha
avenida, pois aquela era a saída que dava para
a zona sul. Ao subir o viaduto o vi. Ele estava lá,
parado no mesmo lugar a minha espera. Tola
que fui.
O vi lá naquela entrada da garagem por umas
duas semanas, até qeu ele desapareceu. Desistiu, certamente. Pois ele sumiu.
Não esquecerei jamais esse episõdio em minha
vida e minha estupidez em jogar fora um sonho
que poderia ter realizado e por temer...abandonei.
Ainda consigo ver aqueles olhos e aquele sorriso
sincero, doce e meigo. Mas não soube aproveitar
e sem mesmo entender, fugi do que poderia ser
minha alegria, a alegria e a possibilidade de ter
um amor de verdade.
Mas o medo de novo sofrer me fez fugir do que
poderia ser bem diferente.
Durante uns poucos dias fiz o mesmo trajeto,
mas ele nunca mais apareceu.
Ficou para mim como se tivesse sido um sonho.
Um sonho muito bom e que ao acordar nada havia
realmente.
Por medo de sofrer,,,sofri. Não tive coragem de
arriscar e sozinha fiquei...nunca mais o vi.

MÃE, MINHA MÃE QUERIDA



Mãe, minha mãe querida

Hoje não te tenho mais. Partiste, foste com toda a resignação de quem crê em Deus, em uma Paz futura, sem remorsos, pois não os tinhas. Eras boa, eras mãe amiga; mãe, tú era meu Norte, meu descanso, minha paz, minha coragem. Sempre impulsionando-me para um futuro de glórias.
Fizeste teu papel na Terra, cumpriste tua missão e partiste sem reclamar.
Custei a acreditar que tinhas ido; para mim, era um pesadêlo em que estava demorando para acordar.
Nunca pensei que fosse resistir se te perdesse.
Te perdi, mãe querida, no entanto, tu continuas a existir através de teus ensinamentos, da lembrança que deixaste com tua meiguice, doçura, tua voz suave e calma.
Lembro-me ainda de tua emoção, quando algo de triste me acontecia. Teus olhos enchiam-se de lágrimas, embora tua boca só dissesse palavras de conforto e ânimo.
Mãe querida, tu foste para junto dos anjos, aliás eras um deles, mas ainda ficarás comigo, em meu coração, até que possa te reencontrar. Mãe, minhas sinceras saudades...te amo.

Naja
Publicado no Recanto das Letras em 01/11/2006
Código do texto: T279561

ESCUTA MEU CHAMADO


ESCUTA MEU CHAMADO

Estejas onde estiveres
Escuta meu chamado
Escuta minhas palavras
que peço ao vento para espalhar.

Ouça quando te chamo
Em meus dias melancólicos
Nas noites insones, madrugada a sós
No alvorecer do dia, ouça minha voz.

Vem amor, vem ouvir o que tenho
para te dizer
Vem sentir minha ternura, meu calor
Escuta, mesmo ao longe, o cantar do vento
a te dizer do meu amor.

Sou eu quem te chama, sou teu amor
Sou eu que ainda te espera
Sou aquela que jamais conseguiu dizer
ADEUS...

NAJA

sábado, 5 de junho de 2010

RÉQUIEM PARA UM SONHO


Um sonho vivido
tão dolorido por
tantos anos idos
já não suporto mais.
Deixa que vá em paz
através do mar em
ondas que levam e tráz.
Tráz descanso na alma e
no coração a perseverança
de um dia bater sem dor
e adormecer na imensidão
da esperança de total paz!!!

Naja
Publicado no Recanto das Letras

MEU CANTO DO SIL~ENCIO


MEU CANTO DO SILÊNCIO

Daqui desta varanda sonhada
Entre árvores floridas e verdes pastagens
Ouço o canto de pássaros nos galhos
E sinto o cheiro gostoso da relva molhada.

Ao cair da tarde, quando se inicia o silêncio
Os animais se recolhem em seus cantos achados
Os trabalhadores vão rumo as suas moradas
Fico aqui no deleite de meus sonhos dourados.

Quando a noite chega, silenciosa e calma
Quando as luzes se apagam para o repouso
Posso ver milhões de estrelas brilhando e piscando
Como se quisessem dizer-me, continue sonhando...

Fico aqui, ouvindo o murmúrio das águas do rio
Que mesmo ao longe entoa sua canção
Meu pensamento voa para muito longe
Sem perceber, vejo-me calma e fortalecida
De tantos sonhos sonhados, mas nenhum realizado.

Naja

INVERNO DA MINHA VIDA


Na Primavera da minha vida
Vivia sorrindo no meio das flores
Cantava, sonhava com os belos dias
Que viveria em tua companhia.

No outono, já cansada da lida
Sem perspectiva na vida
Vivia feito sombra, apagada
Feito as folhas amareladas
Despedaçadas pelo chão.

Ah!! Inverno tão desalmado
Chegou antes do tempo certo
Pegou-me com dores e mágoas
Sem forças, sem direção...

Meu rosto cansado, molhado de lágrimas
Olhos sem brilho, alma desvalida
Vai vivendo neste torpor
Sem esperança de te ver, meu amor.

Naja

CONVERSA DE UM CÃO


CONVERSA DE UM CÃO


Meu nome é Mike. Moro numa casa com mais onze irmãos iguais a mim...quer dizer, parecidos comigo porque aqui tem duas cockers e uma maltês que são muito, muito metidas. Vão ao Petshop tomar banho, cortar as unhas e ainda voltam com lacinhos cor de rosa.
Eu e meus irmãos, tomamos banho quentinho, no banheiro de empregada.
Acreditem que eu e meus irmãos temos patas e essas outras metidas têm "pés de grilo". Eu entendo assim, já que não conheço essas linguas esquisitas. Não vejo nenhuma delas com os tais "pés de grilo", muito pelo contrário; elas têm patinhas peludinhas. Por causa desse tal "pé" elas se acham o máximo.
Tinha uma cocker com "pezinho de grilinho" que era muito quietinha. Só andava atrás de nossa mãe e não deixava ninguém chegar perto. Essa coitadinha foi morar com os anjos do céu e minha mãe, desde então, anda muito, mas muito triste. As vezes, eu percebo que ela está chorando!!
O que eu queria deixar bem claro, é que tem humanos tão desumanos que nos maltratam quando estamos na rua, fazem todo tipo de maldade. Em contrapartida, há humanos "bem humanos" que nos acolhem e nos tratam também como se tivéssemos "os tais pés de grilo". Aqui em casa é assim. Temos tudo do melhor, casinha protegida do sol e chuva, água fresquinha, ração de boa qualidade e muito, mas muito amor. Quando estamos doentes, minha mãe ou meu pai nos levam ao veterinário. Isso é insuportável. Não gostamos nada deles, mas meus pais dizem que é preciso...
Na verdade, vou contar um segredo para vocês. Esses humanos bonzinhos pensam que são nossos donos, mas não é verdade. Nós é que somos seus donos. Afinal, nós é que escolhemos quem vai nos dar educação, nos ensinar boas maneiras e a obedecermos à primeira palavra de um deles. Depois eles sabem, que até nossa vida daremos por eles,se necessário for.
Minha mãe, a dona dela era aquela "pezinho de grilinho" que foi morar no céu. Acreditem que minha mãe saía somente o super necessário, pois sabia que "pezinho" ficaria na porta esperando até ela voltar. Isso quando nossa mãe não podia levá-la.
É muito bom quando encontramos esses humanos "muito humanos" pois nos acolhem e passamos a ter um lar, um nome e deixamos de ser xingados de "vira-latas". Que coisa feia!!! Passamos a ter amor, carinho e respeito.
Espero que mes irmãos, cães ou gatinhos que ainda estão na rua sem lar, achem em seus caminhos um "humano, bem humano" que os acolha e lhes dêem um cantinho protegido do sol, frio, fome, sede e chuva.
Eu e meus irmãos, até as "pes de grilo" todas simpáticas, lhes deixamos carinhosos au au e várias lambidinhas de amor sincero.
De um cão muito feliz cujo nome agora é MIKE.

---Mike faleceu, após um ano conosco, com osteosarcoma, em 30 de junho desde ano de 2006.
NAJA

terça-feira, 1 de junho de 2010


Querido Deus, agradeço-te por este dia.


Por poder ver e ouvir esta manhã.
Sou abençoado porque és um Deus compreenssivo e de perdão. Tens feito
tanto por mim, abençoando-me a cada dia. Perdoando-me por tudo que tenho
feito, dito ou pensado que não seja agradável a ti.Mantém-me seguro,
afastando de todo perigo. Ajuda-me a começar este dia com uma nova atitude
e muita gratidão. Permita-me sempre fazer o melhor a cada dia. Não deixa
eu me atormentar das coisas sobre as quais eu não posso modificar. Sei que
quando não oro, tu escutas o meu coração. Continua utilizando-me para
fazer a tua vontade, abençoa-me para que eu possa abençoar outras
pessoas. Mantém o meu ânimo elevado para que eu possa ter palavras de
consolo para outro. Peço-te pela PAZ, o AMOR e a ALEGRIA dentro das
pessoas e das famílias, ajudai-me a superar todas as dificuldades
Venha suprir , Senhor, todas as minhas necessidades.
Rogo-te para a minha fé jamais se acabe de que eu possa ter sempre a
certeza que:
NÃO HÁ PROBLEMA, BATALHA, CIRCUNSTÂNCIA ou SITUAÇÃO
MAIOR QUE TU, SENHOR

Esta é minha oração em nome do Senhor JESUS! AMÉM!
Autor desconhecido



Oração retirada do blog de Nandério